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Mostrando postagens de maio 22, 2022

Eu, Mãe.

Sobre necessidades. Estive refletindo sobre que versão minha a minha filha conhece. Então veio a aflição de perceber que muito provavelmente, ela não me conhece.  Estou exausta. Muita seriedade e muitas obrigações não partilhadas. Para criar uma criança, é necessário que toda uma comunidade contribua (dito indígena). Parece óbvio, mas ainda atribuímos a responsabilidade do cuidado e educação aos pais e estes, por fim, à mãe.  Uma mãe sozinha cria e educa uma criança diante das possibilidades que lhe cabem no momento, e as minhas...confesso que não são assim, tão diversas.  Arrumar, limpar, organizar e alimentar fazem parte do cuidado com os filhos e com a casa...em que momento me dedico a ser eu mesma diante da minha filha? Será que ela já olhou pra mim alguma vez e pensou "Hum, minha mãe é a maior gata e sexy" ou então "nossa, minha mãe adora beijar na boca". Creio veementemente que não.  E olha que nem expus aqui o mais eu adoro fazer...haha! Partindo deste ponto,

À saber

 Blog pessoal de ideias aleatórias sem sentido e com sentimentos reais.  Sem a menor pretensão de convencimento, acontecimento e realidade. Diário de emoções sentidas e ressentimentos reavivados...ou apenas desejos sombrios de planos infalíveis que faliram com o passar dos dias.  Retrato do total insucesso da tentativa de escrever livro de contos e poemas. Linhas escritas por alguém equilibrado demais pra gritar no meio da rua todos as incertezas certas de um amanhã pior.  Página de diversidade e diversão sobre fracassos diários e pequenas vitórias ilusórias da rotina da pessoa exausta.  Eu, Samanta. Fim de inverno Amazônico. 

Retorno. Ou não.

N ão sei por onde começar e talvez, por isso, as ideias fiquem confusas e ninguém além de mim mesma consiga entender o que escrevo...porém, nesse momento, não me importo muito...porque preciso colocar pra fora do peito o que me sufoca. Há mais de um ano sinto como se minha única utilidade neste plano seja trabalhar...produzir e contribuir financeiramente com as despesas de casa. A importância de uma pessoa está mesmo relacionada somente a isto? Quero dizer...sem dinheiro ou poder aquisitivo não significamos nada? Não somos ninguém? Não há quem me cobre além de mim...e isso é profundamente conflitante, já que eu mesma acredito que somos seres para além da questão capitalista...já estou em confusão mental, talvez? Essa situação juntou-se à outra: meu coração partido. Pode parecer coisa pouca, ou sem relevância...mas um coração partido dói pra cacete, tá?! Se você já teve um, entende sobre o que falo. E não me refiro às decepções de adolescência, onde a cada semestre a gente encontra um n