Eu, ansiosa e traumatizada.
De tempos em tempos ela vem, me atormenta, me entristece, me desorganiza. Chega com uma força tão grande que me descabela, me faz desaguar e me enfraquece. "Mas tu és tão forte!" Que força? O que é isso? Minha fraqueza me faz todos os dias ser essa mulher real. É choro, riso, corre, estresse, frustração, alegria, prazer, gozo, amor, saudade, raiva e todas as outras emoções inerentes ao ser humano. Mas quando ela chega....tudo que eu sou se resume à uma coisa: paralisia. Me vejo paralisada, em prantos, pequena, ínfima e...de verdade. A ansiedade faz parte da rotina de tanta gente e esse tanto de gente continua com suas obrigações diárias, cumprindo seus compromissos da maneira que podem, criando filhos, cuidando das plantas, amando os companheiros (as), pagando seus boletos, pegando o transporte lotado e acumulando riqueza aos donos dos meios de produção. Enfim, a Terra continua seus movimentos rotacionais e nada para pra que a ansiedade vá embora e possamos respirar pa